O juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, da 7ª Vara Criminal de Goiânia, absolveu os vereadores Bruno Peixoto (PMDB), Djalma Araújo (PT) e os ex-vereadores Abdiel Rocha (PMDB) e Antônio Uchoa (PR) no processo em que eram acusados de falsificar a ata de uma das reuniões de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) instalada na Câmara para investigar denúncias de omissão da prefeitura na fiscalização de escolas e faculdades que estariam funcionando sem o alvará necessário.
De acordo com a sentença, o juiz entende que a suposta fraude de ata da CEI não se enquadra no Código Penal e que o fato denunciado não consiste em crime de falsidade ideológica, que pode resultar em pena que varia de dois a seis anos de reclusão. “Eu fui bastante injustiçado, e a nossa voz, naquele momento, não ultrapassava os limites da tribuna. Nossa voz ficava somente na Câmara, onde eu fui acusado de falsificar a assinatura do Abdiel, de não ter feito uma reunião... enfim, fomos apedrejados. E nós dizíamos a todo tempo ‘olha, nós não temos culpa’. Nosso regimento interno diz que a maioria pode se reunir em qualquer local, seja dentro da Câmara, seja fora, desde que compareça a maioria. E a maioria de sete são quatro. E nós não fomos ouvidos”, desabafa Bruno Peixoto (PMDB), atual líder da bancada do prefeito Iris Rezende (PMDB) na Câmara.A instalação da CEI dos Alvarás foi feita pelo então presidente da Casa, vereador Deivison Costa (PTdoB), que nomeou para a Comissão Antônio Uchoa, Bruno Peixoto, Djalma Araújo, Abdiel Rocha e os vereadores de oposição Maurício Beraldo (PSDB), Elias Vaz (PSol) e Geovani Antônio (PSDB). Na primeira reunião da CEI, realizada no dia 11 de abril do ano passado, não houve consenso para escolha do presidente da comissão. Dias depois, surgiu a informação de que o presidente Deivison substituiria Djalma por Rui Rocha, o que faria com que a oposição se tornasse maioria.De acordo com a denúncia do Ministério Público assinada pelo promotor Roberto Corrêa, da 16ª Promotoria de Justiça de Goiânia, foi neste momento que Uchoa e Djalma teriam forjado a ata de uma reunião, que nunca teria se realizado, em que teriam sido eleitos presidente e relator da CEI, respectivamente. Esta ata foi apresentada à Mesa Diretora e levou a oposição a acionar os órgãos fiscalizadores. À época, Uchoa disse que a titular da Delegacia de Repressão ao Crime Contra o Patrimônio Público (Derccap), Maria Lúcia de Paula Freitas, não estava agindo “de maneira correta”.FONTE:Diário da Manhã
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Obrigado por ter comentado, o vereador da familia Corumbaibense agradece. Deus te abençõe!!