O senador Marconi Perillo (PSDB) arrancou na frente para a corrida sucessória em Goiás, com números que mostram a polarização da disputa e até a possibilidade de definição em turno único. Os dados são da pesquisa Ecope/DM de agosto, com levantamento estatístico em 33 municípios goianos, nos quais foram ouvidos 5.550 eleitores. O governador paulista José Serra...
(PSDB), pré-candidato à sucessão de Lula, também poderia ser eleito pelos goianos na primeira votação. Como a disputa ainda não tem candidatos oficiais, foram sugeridos os nomes mais cotados pelos partidos políticos, cujas candidaturas já foram lançadas extraoficialmente ou admitidas em público pelos próprios pretendentes. Com 49,4% dos votos, Marconi é o primeiro colocado, seguido pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), com 37,1%. Ambos se distanciam dos demais postulantes, que, juntos, não ameaçam a polarização da disputa e até abrem possibilidade de definição no primeiro turno.
A um ano e meio das eleições, o nível de indecisão é relativamente pequeno, mas pode representar um eleitorado que migra de acordo com o posicionamento dos líderes. Dos entrevistados, 6,9% ainda não sabem em quem votar, e 2,8% declaram que não votariam em nenhum dos nomes colocados na pesquisa estimulada pelo Ecope.
Caso essa mesma proporção de preferência recaia sobre os eleitores indecisos, e ainda desconsiderando os votos que seriam anulados, Marconi receberia 54,4% dos votos válidos, e Iris, 39,6%. A pesquisa testou essa polarização, colocando somente os dois nomes em uma cartela estimulada. Apresentados dessa maneira, Marconi subiu para 57,1% e Iris ficou com 42,9%.
Como a corrida está apenas no começo, ganha importância o peso (ou a rejeição) que cada candidato tem que carregar para conseguir um crescimento na disputa. O mais pesado deles é Ronaldo Caiado (DEM), que é o campeão de rejeição do eleitorado. Ele recebeu 3,5% de aprovação, contra 21,9% que declararam jamais dar seu voto ao deputado. Acima de Caiado está Henrique Meirelles, que aparece com 5% das intenções de voto e o dobro de rejeição (11,1%). Rubens Otoni, que vem sendo sugerido por correntes do PT, foi o preferido de 3% dos eleitores, mas recebe o triplo disso como índice de rejeição (9,7%). O vice-governador Ademir Menezes (PR) também foi sugerido na pesquisa estimulada e recebeu 1,6% da preferência do eleitorado e cinco vezes este índice como rejeição do mesmo público (10%). O último colocado entre os nomes apresentados foi Washington Fraga, do PSol, com 0,4%, mas rejeitado por 9,9% do eleitorado.Entre os preferidos do eleitorado, Iris carrega o maior fardo, com 12,6% de rejeição. O menos rejeitado, com 8,3%, é Marconi, que, por este critério, mostra-se mais leve para a disputa. Como o caminho ainda é longo, a combinação entre a vantagem da preferência e o fantasma da rejeição pode definir quem tem fôlego para chegar à reta final.
A possibilidade de definição em votação única pode ser reforçada pela desistência de alguns pré-candidatos apresentados na pesquisa. Ademir, por exemplo, já anunciou campanha para deputado federal, e Caiado vem declarando que não aceita ficar “no banco de reservas”, dificultando aliança com os demais partidos. Com menos candidatos, a disputa entre Marconi e Iris poderia (com os números de hoje) se encerrar no primeiro embate, conforme a pesquisa Ecope/DM.
fonte:DM
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Obrigado por ter comentado, o vereador da familia Corumbaibense agradece. Deus te abençõe!!